Caso Mad Men fosse um filme gravado no Brasil.
Caso Albert Camus fizesse a história de O Estrangeiro, com o Meursaut paulista.
Caso a vida desejada do Ivan Ilitch, na novela do Tolstoi, fosse em São Paulo.
Tudo isso é uma mistura a um filme excepcional que não ficou devendo em nada para as obras mundias da época.
Se acha que o cinema nacional é só sítio e gente "mal vestida", quebre a cara e assista agora.
100/100
Há certos filmes que nos emocionam e faz com que voltemos a si mesmo. Mesmo que com uma história que não tenha nada a ver ou longe de algo que já se tenha passado um dia. Mas há dores iguais mesmo que passadas em situações diferentes. Eu posso sentir a dor de uma morte, mesmo que ninguém ao meu redor tenha morrido. As vezes sentimentos não são únicos da ocasião passada. Sentimentos se repetem, a vida faz bis. Há ocasiões…
Eu conheço uma pessoa que já insistiu tanto, tanto para que eu visse esse filme... Talvez isso tenha atrapalhado.
Quando Antes do Amanhecer foi lançado, aposto que o público indie amou ver como um jovem escritor americano e uma estudante universitária francesa se apaixonaram durante uma noite em Viena.
É um belo retrato sincero de duas pessoas que cruzam seus caminhos. Mas... Acho a galera muito emocionada com esse filme, ele é sim ótimo, mas a nota está aquém de sua qualidade. Talvez o interessante seja ver a trilogia como um todo.
80/100
*É esse cara chato que era o padrão para mulheres nos anos 90?
Em seu décimo sétimo longa, vem sua primeira obra prima, "primeira obra prima", com quantos diretores podemos falar isso?
Pode parecer tardio, mas vendo cronologicamente eu entendo todos os passos do Bergman.
O ano de 57 foi bem prolífico para o diretor, ele vai lançar 3, sendo esse o primeiro.
Um cavaleiro, Antonius Block, e seu escudeiro Jöns, voltam desiludidos das Cruzadas para a Suécia do século XIV infestada pela peste. Na praia, Block encontra a Morte…
