Uma pena Serginho Mallandro não falar iéié nessa pérola ruim do cinema nacional. Adoro a trilha e os shorts sexies do Biase.

O interessante de assistir esse filme 30 anos após seu lançamento é lembrar o quanto, para mim, tratava de um filme de terror e não de romance. Muito pânico, na infância, daquelas criaturas sombrias que levavam as almas dos homens maus.

Atmosfera sombria, e de horror, progressiva.
Alegoria sobre a decadência da sociedade estadunidense (excessiva e explicativa por demais em alguns momentos).
Uso excessivo da cor vermelha, sempre demarcando o perigo - e o perigo está constantemente no entorno.
Trilha sonora que acentua a tensão.
A mesma expressividade do rosto do Kaluuya, em "Corra!", é a do rosto da Lupita Nyong'o. Aliás, a expressividade dela e da garota, Shahadi Wright Joseph são impactantes. Os grandes e expressivos olhos são um ponto constante de manifestação da tensão crescente.

Tá na hora desse cara parar de dirigir filmes com mulheres negras protagonistas. Deus me free de sair do white savior de The Help e cair na negra louca de Ma.
Sem tempo, irmão!